
O cara que mais se destaca ali é mesmo Jack White. Guitarrista bacana, compositor razoável, vocalista lamentável, o cara obteve muito mais sucesso do que os White Stripes algum dia mereceram de fato. Afinal, com essas características e mais o zero à esquerda Meg White fingindo que toca bateria, conseguir que Hotel Yorba, Fell In Love With a Girl e outras poucas (bem poucas mesmo) saíssem legais foi mais questão de sorte e oportunidade do que de uma bandaça competentíssima trabalhando.
Compôr Seven Nation Army foi um pouco além. Enquanto Meg comemorava sua própria cara-de-pau, Jack fez um esforço maior em reunir o que de bom ele poderia criar. Saiu algo muito legal, sim. E aí torcidas de futebol resolvem pegar o riff bacana e transformá-lo em grito de guerra. Vai dizer que essa "eleição" não foi sorte...
Então, o cara deixa essa primeira banda de lado, junta com um amigo de longa data e expressividade musical anterior mínima, agrega dois sujeitos de uma banda desconhecida simplesmente para poderem ter uma banda completa. E a imprensa começa a chamar o resultado de supergrupo!
A mesma imprensa, claro, pede respeito e credibilidade... Mas até o Velvet Revolver ou o Audioslave estão mais perto de supergrupos do que isso - considerando o destaque dos integrantes em suas bandas originais - e nem mesmo são! Os próprios Raconteurs, em entrevista à MTV, também já deixaram claro que não se trata da mesma coisa. A banda nasceu de uma mera reunião de amigos, nada foi planejado e não há qualquer característica que os qualifique assim. Só um dos membros era famoso antes da formação (e ele nem é fera de coisa nenhuma).

Crosby, Stills, Nash & Young mandam lembranças!